A Quinta das Amoreiras , localizada paredes meias com a Igreja Matriz , e com a qual em tempos teve ligação , foi adquirida, juntamente com um grande lote de propriedades em Santa Iria, por Thomaz Reynolds nos finais do século XIX e mantem-se na família desde essa altura .
Desconhece-se as origens desta propriedade, mas cremos ser bem anterior ao século XVIII, altura em que era cabeça de um imenso morgadio e seus proprietários Dom Rodrigo de Sousa Coutinho (1680-1740) e sua esposa, Dona Maria Antónia de São Boaventura de Menezes Monteiro Paim (1695-1773) , filha de Roque Monteiro . O casamento dos proprietários , foi tardio inserindo numa estratégia de garantir sucessão de ambos os lados – Dom Rodrigo 2º filho dos Conde Redondo, teve que deixar a vida eclesiástica após a morte do seu irmão que deixara apenas um filho e não se poderia correr riscos… Dona Antónia teria que assegurar a sucessão da Casa d ´Alva uma vez que a sua irmã Dona Constança não gerou descendência .
Sabemos que foi esta proprietária da Quinta das Amoreiras que em 1749 mandou erigir a capela de Santa Ana , mas acreditamos que o seu papel como mecenas da igreja terá ido mais longe …
Para nota final diremos que foram descendentes deste casal, que teve gémeos, que vieram a ter o título de Marqueses de Santa Iria .
Associação de Defesa do Património Ambiental e Cultural de Santa Iria da Azóia
Só se defende o que se ama... ...só se ama o que se conhece